Fernanda A. Sais

Interesses acadêmicos e pessoais:

Iniciei meus estudos muito interessada em filosofia, principalmente filosofia da ciência, filosofia da mente e ética. Ao final da graduação em Ciências Biológicas, movida por esse interesse teórico, decidi estudar neurociência cognitiva no departamento de Fisiologia e Biofísica do ICB-USP, onde poderia me aprofundar nos diferentes aspectos da fisiologia humana que estão relacionados ao nosso comportamento.

Ao final do doutorado em Fisiologia Humana passei a ter cada vez mais contato com a literatura científica na área da pesquisa clínica com células-tronco e, depois de passar por uma formação profissional em pesquisa clínica, me apaixonei definitivamente pelo assunto. Hoje busco entender cada vez mais sobre os aspectos metodológicos, éticos, regulatórios, entre outros, que são importantes para viabilizar abordagens inovadoras com o uso de produtos de terapias avançadas na prática clínica.

Curriculum Vitae resumido:
Bacharel em Ciências Biológicas, formada pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, Mestre e Doutora em Fisiologia Humana pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, tendo passado um período como visitante na Universidade de Surrey. Possui formação profissional em Pesquisa Clínica pela Invitare Pesquisa Clínica.

Fernanda Sais
Nos últimos anos, têm se multiplicado as notícias sobre estudos com células-tronco e suas possíveis aplicações na medicina. Muitos fatores influenciam as propriedades dessas células, como as características do tecido a partir do qual elas são obtidas, o método utilizado para isolar as células, e a composição do meio de cultura em que elas são […]
Fernanda Sais
Pesquisadores estudam células-tronco cordão umbilical para tratar fissura lábio-palatina. A vantagem de usar essas células é que elas são extremamente jovens e os procedimentos poderiam ser realizados nos primeiros meses de vida das crianças, mas mais estudos são necessários para verificar se essa abordagem pode ser eficaz.
Fernanda Sais
Dois estudos publicados recentemente utilizam células-tronco na busca por novos tratamentos para a doença de Pelizaeus-Merzbacher – em um dos estudos, células-tronco pluripotentes induzidas foram usadas para compreender melhor os mecanismos envolvidos e investigar uma nova terapia; no outro estudo, células-tronco neurais foram transplantadas em pacientes com o objetivo de restaurar a sua função neural […]
Fernanda Sais
Células-tronco têm sido estudadas, nos últimos anos, em alguns ensaios clínicos como intervenção terapêutica para pacientes com autismo. Esses estudos indicam que a terapia é segura e mostram algumas melhoras na manifestação dos sintomas, mas são estudos pequenos e, em sua maior parte, sem grupo controle. Resultados recentes de um ensaio clínico controlado, randomizado e […]
Fernanda Sais
As células-tronco pluripotentes induzidas são muito estudadas para algumas aplicações em que seriam usadas células do próprio paciente, como produção de tecidos e órgãos artificiais para transplantes. Apesar disso, ao contrário do que se imaginava inicialmente, elas podem provocar uma resposta do sistema imune. As razões para essa rejeição são pouco conhecidas, mas um estudo […]
Fernanda Sais
Inspirados no mecanismo pelo qual a bactéria Streptococcus gordonii migra para o tecido cardíaco, cientistas da Universidade de Bristol produziram uma proteína capaz de se inserir na membrana de células-tronco e aumentar significativamente o direcionamento e a retenção dessas células no miocárdio de camundongos. Essa nova tecnologia pode ajudar a vencer um dos desafios no […]
Fernanda Sais
Usando técnica de microfluídica que permite a produção de “órgãos em chips”, cientistas criaram barreira hematoencefálica a partir de células-tronco pluripotentes induzidas de pacientes de doenças neurológicas. Estruturas como essas tem potencial utilidade para aplicações de medicina personalizada, como testes para identificar o medicamento mais indicado para cada caso. A barreira hematoencefálica é uma estrutura fundamental para a regulação […]
Fernanda Sais
Pesquisa, realizada em camundongos, tem o objetivo de tornar mais seguro o transplante de células-tronco hematopoiéticas, possibilitando o transplante dessas células e de órgãos mesmo sem compatibilidade imunológica entre indivíduo doador e receptor e sem necessidade de quimioterapia, radioterapia ou imunossupressores. O transplante de células-tronco hematopoiéticas tem potencial para curar diversas doenças malignas e não malignas do sangue e […]
Fernanda Sais
A pesquisa foi realizada em camundongos e amplia as possibilidades de desenvolvimento de terapias gênicas mais efetivas, uma vez que a edição genética de células-tronco in vivo permite alterar genes de interesse sem submeter as células ao estresse envolvido na manipulação em laboratório – e as células modificadas podem, então, repovoar tecidos e órgãos com células saudáveis. Células-tronco estão […]
Fernanda Sais
A padronização da comunicação sobre estudos clínicos com terapias celulares poderia ajudar no avanço das pesquisas, aumentando as possibilidades de reprodução e confirmação dos resultados em diferentes instituições e melhorando a qualidade da caracterização dos parâmetros relevantes associados aos efeitos do tratamento. Nos últimos anos temos tido um aumento considerável no uso de terapias celulares, tanto em tratamentos experimentais […]
Fernanda Sais
Células-tronco mesenquimais e vesículas extracelulares derivadas dessas células podem regular a ação do sistema imune e têm sido estudadas para o tratamento de diferentes doenças autoimunes como diabetes tipo 1, esclerose múltipla e lúpus. O nosso sistema imunológico realiza um trabalho incrível e fundamental para a nossa sobrevivência: ele reconhece elementos estranhos ao organismo, identificando moléculas (chamadas antígenos) presentes, […]
Fernanda Sais
Células-tronco podem ser usadas no tratamento da paralisia cerebral por estimularem processos de regeneração, originar células especializadas do sistema nervoso e modular a ação do sistema imune diminuindo a inflamação. Mais estudos controlados são importantes para o desenvolvimento de novas terapias nessa área. A paralisia cerebral é a deficiência mais comum na primeira infância, acometendo cerca de dois recém-nascidos […]

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